terça-feira, 23 de novembro de 2010

TERCEIRO ANO 2010

E não é q vcs já estão fazendo falta rsrsrsrs?

Queridas e queridos, por favor olhem a sugestão de placa escolhida pelos alunos q ainda estão vindo a aula, o nome da turma e mensagem colocadas a partir de algumas sugestões que recebi. Encontrei essas ai.

Turma: “Quem acredita sempre alcança”.

Mensagem:

“O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”.... Não basta lutar. Não é bastante a presença do dever ser humano. É preciso ampliar cada sinal que aponte para um novo e diferente vínculo onde o afeto e a conquista estejam presentes. É preciso que a dignidade seja a mediação ética referendada no caminhar humano".
Valeu a pena? "Tudo vale a pena se a alma não é pequena."

Fernando Pessoa




A foto ficará no meio.

Estou tentando consegui o padrinho pra dar a placa em breve informarei, a placa pequena custa R$ 30,00, estou com o modelo, quem quiser deve fazer o pagamento até sexta-feira.
Comentem com vossas opiniões, a maioria vence rsrsrsr.
Bjs

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma história sugestiva

Texto do Padre Fábio de Melo (Há algum tempo conheci essa história e hoje, passeando pelo site do Pe. Fábio a reencontrei, história bastante significativa, reflitam).




Tive a oportunidade de conhecer a África do Sul. Uma viagem fascinante. A grandeza do país está exposta nos pequenos detalhes. Um lugar onde as cores prevalecem. Nas paredes, na paisagem, nos tecidos e nas almas.
javascript:void(0)
A África é um país musical. Em tudo há a prevalência de um som orgânico, nascido dos lugares, emitido sem reservas, sem descanso. Brota da natureza e das bocas. Nasce ao som de tambores e instrumentos rudimentares retirados do contexto da utilidade doméstica. Vida pragmática sendo transformada em vida simbólica. Criatividade de um povo que reconhece a vida como território da revelação divina. Aliás, admiro muito as comunidades humanas que não caíram na resolução fácil que divide o mundo em duas partes: sagrado e profano.

Sempre tive predileção pela musicalidade negra. Acho instigante a construção melódica que costura numa mesma pauta acordes felizes e acordes tristes. Mixórdia que revela a luta de antepassados; homens e mulheres que construíram a história que hoje perpassa o canto que meus ouvidos escutam. De um lado, os colonizadores, invasores que resolveram estender os poderes de suas pátrias, obedecendo ao instinto rudimentar do poder.

Força que legitima os absurdos das guerras, invasões e outras irracionalidades humanas. De outro, os colonizados, os legítimos donos da terra, os curadores do espaço. Música que conta os sofrimentos do degredo, mas que também revela as esperanças que a escravidão não conseguiu sufocar.

Durante a viagem pude ouvir muitas histórias sobre diferentes tribos africanas. Uma delas me comoveu. Uma história musical. É o relato de um costume preservado por uma tribo. Para cada criança que nasce uma música é composta. Uma oferenda que marca a entrada da criança no mundo. Música que estará diretamente ligada à identidade pessoal. Ela cumpre papel de ser a trilha que sonoriza os momentos importantes da vida daquele que a recebeu.

Há um fato interessante. Segundo a história que ouvi, além de ser cantada nas celebrações felizes, a música é utilizada por ocasião de grandes deslizes cometidos pela proprietária da música. Funciona como uma espécie de purificação. Ao perceber o desvio de caminho, a comunidade se reúne e canta, para que a pessoa, ao ouvir a sua música, possa ter a possibilidade de voltar ao formato original, ao início de tudo, momento em que a música lhe foi ofertada. Esse costume me fez pensar no quanto é necessário ter um referencial que nos faça voltar ao estado primeiro das coisas. Uma voz, uma palavra, um lugar, uma música, enfim, qualquer coisa que pertencesse à nossa memória afetiva, e que tivesse o poder de nos fazer voltar a nós mesmos. Algo que pudesse nos fazer enxergar melhor o contexto de nossas escolhas. Algo que nos ajudasse na reconciliação com nossos limites, sobretudo no momento em que os erros prevalecem sobre os acertos, e a vida se apresenta difícil demais diante de nossos olhos. A história me fez refletir sobre a arte de recomeçar.

Verdade ou lenda? Não importa. A história já virou verdade em mim. A partir de hoje quero estar atento a tudo o que me recorda quem sou. Esteja também. Mais cedo ou mais tarde precisaremos deste instrumental.


QUE DEUS NOS AJUDE A LEMBRARMOS SEMPRE DE QUEM SOMOS E DESCOBRIRMOS A CADA DIA A NOSSA MISSÃO...
Boa Semana a todos!!!
Bjs, Marluce